Ontem resolvi conhecer o complexo Cinépolis Lagoon. Adorei as salas e o entorno.
Quanto ao filme, antes de sair consultei os bonequinhos do Globo. Quando o boneco bate palmas em pé não tem o que me faça assistir, já sei que é o filme é chato,"artístico", pretensioso e maneirista e vou detestar. Mas acontece que o Biutiful estava com o bonequinho sentado, sem aplaudir, o que me deu alguma esperança do filme me agradar.
Ledo engano – turma do bonequinho, revejam, o filme merecia um bonequinho aplaudindo aos pulos!
Um cara quase cinquentão vai morrer daqui a dois meses com um câncer na próstata em metástase. Ele urina sangue,explora africanos e chineses (muito multicultural, né diretor), a mulher o ama mas só da para o cunhado, vão vender o túmulo do pai para levantar algum, ele mora com dois filhos adolescentse num apartamento funéreo, serve de almoço para eles algo que lembra ração pra cachorro (o Inarritu se amarra em cachorro desde o filme de estréia, só que naquela época ele tinha um ótimo roteirista, dá até para desconfiar que o talento era mesmo do Arriaga).
Não posso comentar mais sobre o filme por que para me proteger de tanta desgraça adormeci lá pelos 60 minutos de projeção. Não sei como o filme acabou, mas duma coisa tenho certeza, não acabou bem.
De qualquer modo dá para perceber que o senhor Inarritu é um curtidor profissional da desgraça alheia. Não da dele, algo me diz que mora em algum suntuoso penthouse por aí.
Depressa, Inarritu e Arriaga, façam logo as pazes, o cinema agradece.
Depressa, Inarritu e Arriaga, façam logo as pazes, o cinema agradece.
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